23 dezembro 2014

Argentina - A Mentira da Inflação


Fonte: Veja - Editora Abril, 9/12/2014
Cristina Kirchner faz com as estatísticas econômicas o mesmo que os seus militantes com os fatos históricos – uma manipulação grosseira da realidade. Quem sofre é o povo

A Argentina é um país onde o passado parece sempre mais Esperançoso que o presente e o futuro. A falsificação da própria história é um traço da cultura nacional. O Populista Juan Domingo Perón, que fez a desindustrialização forçada do país, o tornando dependente de importações pagas em dólaes de produtos que vão de escovas de dentes a automóveis, é tido como grande inovador da economia.

Não basta constatar que magnetizou as massas na Argentina como política, é preciso acreditar que ela também foi uma atriz de grandes méritos. Os Kirchneristas representam muito bem essa característica e recorrem a manipulação do passado. A Tentativa de inserir no currículo do Papa Francisco, um crítico do governo - Episódio de colaboração com a Ditadura Militar é só a mais recente dessas Invenções. Para esconder a ruína de seu desgoverno, Cristina recorreu a fabulação do presente tão intensamente quanto o faz em relação ao passado. As estatísticas econômicas oficiais viraram piada. A inflação anual oficial foi de apenas 10%. O valor real é 24%, com a projeção de bater em 30% no fim de 2013.

Esse ilusionismo é um desastre anunciado e um atentado à economia popular. Um argentino que acredite no governo e aceite a remuneração média dos investimentos em bancos, em tomo de 13%, poderá imaginar que está protegendo seu dinheiro da desvalorização. Está sendo depenado pela inflação real. Ao argentino está vedada até mesmo a fuga para o mercado imobiliário, opção preferencial em momentos de incerteza, já que as transações eram quase todas feitas em dólar.

Tendo como exemplo, o que ocorre em Cuba: Na Argentina ter dólar é impatriótico (fala sério, né). Agora, a compra e a venda de imóveis têm de ser, por força de lei, em pesos. Como a maioria dos Argentinos — Disciplinados por décadas de regras econômicas voláteis — tem poupança em dólares, ser obrigado a convertê-los em pesos pelo câmbio oficial irreal equivale a ser ROUBADO pelo governo. Consequência dessa imposição, a oferta supera em muito a procura e o valor das propriedades na Argentina, que está encolhendo. No último ano, a queda foi de 30%.


Argentina: Cristina Kirchner defende inflação “oficial” muito inferior aos cálculos do mercado
(Foto: Divulgação / Casa Rosada)


A reação do Governo com a patética tentativa do secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, de proibir que os supermercados publiquem ofertas em jornais. Moreno jogou mais alcóol no fogo: ''Ficou mais difícil para os consumidores comparar preços. Como resultado, a concorrência entre supermercados diminuiu, o que estimula a inflação", diz o economista Juan Luis Bour, da fundação de Investigações Econômicas Latino-americanas (Fiel), em Buenos Aires.

Incansáveis na tentativa de reescrever leis econômicas elementares, os kirchneristas partiram agora para o congelamento dos salários. Quando os sindicalistas pediram um dissídio à altura da inflação real, de 24%, a resposa foi que seriam de 20%, porque os preços dos produtos ficariam estáveis por decreto.

Vai se sindicaisr engraçado acompanhar essa tragicomédia de fora (para os argentinos, vai ser só tragédia). Obviamente, os preços não vão obedecer aos decretos oficiais. O encarecimento dos produtos será mais rápido do que os reajustes de salários, e as lideranças sindicais pelegas terão de decidir se defendem os interesses dos trabalhadores ou continuam bovinamente servindo ao governo. A tensão social será inevitável.

Nessas horas, ninguém se lembra que o mito Perón plantou as sementes da desgraça atual ao impor a desindustrialização. A Argentina era grande exportadora de produtos primários — petróleo, grãos e carnes —, e o Tesouro Nacional ficava empanturrado de dólares que precisavam ser convertidos em pesos. Para não fazer disparar a inflação, a tosca saída encontrada foi queimar dólares, incentivando a importação de todos os produtos industrializados.

No tempo de Perón, montar uma fábrica era impatriótico, quase um crime. Os equívocos do passado estão sendo potencializados pela cegueira atual da era Kirchner. Quem tem juízo está caindo fora. A mineradora brasileira Vale acaba de cancelar um investimento bilionário que faria na Argentina.

19 dezembro 2014

Os piores cursos de medicina do Brasil, segundo o MEC (2013/2014)


São Paulo - O Ministério da Educação (MEC) publicou hoje as notas do ciclo de avaliação 2013 de cursos superiores na área de saúde. Os resultados estão disponíveis no Diário Oficial da União desta quinta-feira dia 18.

Saíram os resultados do CPC (Conceito Preliminar de Curso), que avalia os cursos, e os índices IGC (Índice Geral de Curso) que classificam as instituições de ensino.

Na avaliação de 154 cursos de medicina, 27 foram considerados insatisfatórios porque obtiveram CPC nível 2, em uma escala que vai de 1 a 5. O desempenho no CPC engloba a nota do curso no Enade, a infraestrutura das instituições de ensino, a titulação dos professores, entre outros itens.

Cinco cursos de medicina em universidades federais estão entre os insatisfatórios: Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Veja a lista completa:


Fonte: Exame

05 dezembro 2014

Como Receber Dinheiro na Argentina?

A Principal dúvida, entre jovens e adultos que vão estudar na Capital Hermana é:
- ''Como vou Receber o bendito do dinheiro, para me manter aqui?!''

Esta não é apenas uma dúvida corriqueira entre jovens que sonham em conhecer outro país e ter um belo diploma internacional. È... Essa dúvida pertence mais aos pais do que aos filhos, afinal o ''money'' vem justamente deles! Hahahah


Tendo isso em mente, preparei esta postagem para mostrar-lhes algumas formas de como enviar/receber dinheiro na Argentina de forma legal:

1. Cartão de Crédito:

Essa é a maneira mais corriqueira de conseguir dinheiro fora do país, no entanto não é uma das mais baratas, os saques fora do país tem alguns impostos cobrados nessa transação, além das taxas pelo serviço no Brasil e no banco do exterior. Para o cartão de crédito poder ser utilizado aqui, tem que ser um cartão Internacional Visa, filiado às bandeiras Cirrus e Plus. O banco atualmente que tem os impostos e as taxas de serviço mais baratos é o Banco do Brasil, todos os saques feitos na Argentina com o cartão de crédito são feitos em caixas eletrônicos com o serviço Visa Plus ou os bancos Link.

Atenção: A função de uso no exterior do seu cartão, se já não é feito no ato que a conta é aberta, tem que ser habilitada no seu banco pessoalmente, ou ligando para seu gerente.

2. Cartão de Conta Poupança:

O cartão de conta poupança também pode ser utilizado para receber dinheiro na Argentina, igualmente sofre cobrança de algumas taxas na hora do saque no exterior, porém menos que o Cartão de Crédito normal. Igualmente tem que ser um cartão Internacional, com o serviço de uso no exterior habilitado, e segue os mesmos preceitos de bandeiras do cartão de crédito. Também aconselhamos que o banco da sua conta seja o Banco do Brasil, pelos mesmos motivos citados sobre o cartão de crédito.

3. Cartão de Débito:

Outra opção é sacar diretamente de sua própria conta-corrente do Brasil, por meio de um cartão de débito internacional filiado às bandeiras Cirrus e Plus.
A modalidade facilita, pois quem fica no Brasil deposita a quantia necessária, em reais, na conta-corrente da pessoa que está fora, e esta saca nos caixas eletrônicos dos correspondentes bancários, a saber, caixas eletrônicos com o serviço Visa Plus ou os bancos Link. O importante é, antes de embarcar, verificar se o seu banco e seu cartão permitem esse tipo de transação e, além disso, checar seu limite para saque no exterior.
Vale lembrar, também, que a operação é tarifada, e os valores variam de banco para banco, e em algumas situações, de acordo com o valor do saque. Como já sabemos, o banco que tem a tarifa mais baixa para esses tramites, até o presente momento, é o Banco do Brasil.

4. Cartões VTM ou Cartão Rendimento:

É considerada por alguns a maneira mais moderna e prática de se levar dinheiro para a sua viajem, Os Cartões Visa Travel Money são uma modalidade de cartão pré-pagos internacional, utilizado para efetuar saques e compras na moeda local do país de destino. Mais informações sobre o VTM, clique aqui.

5. Western Union:

Quem não tem conta em banco, pode receber seu dinheiro por meio da Western Union, empresa que intermedeia suas remessas. Para enviar dinheiro, é necessário buscar um agente da empresa. No Brasil, além do Banco do Brasil, as casas de câmbio Action, Fitta, Fair e Souza Barros, e também empresas Extra Farma, Gazin e Armazém Nordeste, também realizam esta operação. (veja mais sobre agentes de envio no site da (Western Union).

Veja como enviar dinheiro:

ETAPA 1: Compareça ao agente

ETAPA 2: Preencha o Formulário "Envio de Dinheiro" (com o nº de RG ou passaporte do destinatário do dinheiro, nome completo, cidade e País em que reside quem vai receber o dinheiro*)

ETAPA 3: Faça o pagamento (Da remessa e da taxa de envio)

ETAPA 4: Assine e recebe o recibo, com o Numero de Controle de Transferencia de Dinheiro (MTCN).

Veja como se faz para receber o dinheiro:

ETAPA 1: Confirme se o dinheiro está disponível para retirada (normalmente o dinheiro já está disponível logo em seguida que é enviado)

ETAPA 2: Compareça ao agente mais proximo com as seguintes informações:
- Nome e sobrenome do remetente
- Cidade e País onde foi feita a remessa do dinheiro
- Valor enviado
- Documento de Identidade com foto (ou passaporte), emitido pelo governo e atualizado
- Numero de Controle de Transferencia de Dinheiro (MTCN)

ETAPA 3: Preencher Formulário de Recebimento de Dinheiro (direto na correspondente oficial não é necessário o preenchimento desse formulário)

ETAPA 4: Leia e Assine o Recibo (caso voce não tenha ido na correspondente oficial)

ETAPA 5: Receba a transferencia de dinheiro (sem pagar taxas, e receberá de acordo com o valor do cambio da moeda no exato momento).

Considerações Finais:

Em todas as maneiras citadas, o saque do dinheiro é feito na moeda local (peso argentino), e não em reais brasileiros como muitos perguntaram, obedecendo às regras de cambio e a tarifação bancária (caso o saque seja feito através dos cartões, exceto o VTM que apenas cobra a taxa do banco local de saque), quase todas as tarifas e taxas cobradas por transações por cartão são cobradas diretamente do dinheiro depositado, e outras vem direto na fatura do cartão.

Após conhecer essas 5 formas de mandar, e receber, dinheiro no exterior, pesquise e escolha aquele que se adeque ao seu perfil e necessidade. Antes da viajem, tire todas as suas duvidas sobre taxas, limites, locais de saque e recebimento do dinheiro, prazos etc. É melhor ter todas as informações antecipadas do que não saber como proceder numa emergência.

Espero ter ajudado e esclarecido algumas dúvidas com essa postagem,

Jesus é o nosso Senhor!

fonte: Estudios en la argentina
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