UBA: Qualidade x Reconhecimento
Em alguns países o vestibular não é exigido para o ingresso nas faculdades. Na Argentina não existe vestibular. São 103 instituições de ensino superior, 85% delas, públicas. A maioria fica em Buenos Aires e a ordem no país é garantir acesso irrestrito à universidade. O Brasil tem mais de 6 milhões de universitários, 11,4% da população. A Argentina tem 1,5 milhão de universitários, 6,3% da população, pelo menos 25 mil são estrangeiros.
Cursar Medicina na UBA (Universidade de Buenos Aires, a federal e a maior da capital hermana), não custa nada. No Rio de Janeiro, a mensalidade pode custar até R$ 5.700. Os custos que o estudante precisa arcar são com transporte, alimentação e moradia. O câmbio no país é favorável - (R$/BRL)1 real vale mais ou menos 4 pesos argentinos ($/ARS) – E as faculdades mais caras, como as de medicina, custam, ao final do curso, entorno de R$ 400 mil. Mas será confiável a qualidade, um curso de medicina sem vestibular, tão diferente dos moldes das universidades brasileiras?
Na Argentina, não existe exigência para entrar na faculdade, apenas fazer matrícula com identidade, certificado de conclusão do 2º grau. Depois de passar um ano cursando o período básico (Ciclo Básico Comum), exigido por qualquer faculdade, a dificuldade é outra. "Entrar é fácil, difícil é conseguir sair, porque é muito puxado", como dizem os brasileiros estudantes de medicina sem Vestibular.
Na UBA, o chamado Ciclo Básico Comum (CBC) - Curso pré-graduação - Duram cerca de um ano. Para quem quer seguir medicina, há ênfase nas aulas de biologia e química. Ao longo do curso de pré-graduação, que já conta como primeiro ano de universidade (são 7 anos ao total) e são aplicados exames regularmente. Na UBA, o curso de medicina é o mais concorrido e tem mais de 6 mil inscritos, mas destes, apenas os aprovados no CBC, seguem enfrente. Nas faculdades privadas, esse curso é mais rápido, em torno de três meses, mas tem os mesmos procedimentos e avaliações.
E o melhor de tudo: não existe número de vagas disponíveis na UBA. Quem tirar as notas na média é aprovado. Quem não aprovar nem na primeira prova e nem nas duas recuperações (2º instância e recuperatória), deverá fazer somente as matérias não aprovadas novamente, não há necessidade de fazer todo o CBC outra vez.
A Argentina conta com várias instituições educacionais de renome internacional em diversas áreas de Ensino. Dentre tantas opções de cursos, destacam-se os de Medicina UBA e Barceló, Direito, Psicologia, Jornalismo, Publicidade, Cinema e existem muitos outros, ainda inexistente no Brasil, e que são ligados à Arte e à Comunicação.
A Medicina da UBA é a nº 1 da América Latina - Na área de Ciências da Vida e Medicina, a UBA se encontra em 59º lugar no Ranking Mundial de Universidades (QS World University Rankings by faculty), sendo a número um na América Latina, 11 posições à frente da USP (Universidade de São Paulo - Brasil), que se encontra em 70º lugar.
A Argentina possui Cinco (05) Prêmios Nobel, Dois da Paz, Dois (02) de Medicina e Um (01) de Química, sendo estes Três (03) últimos conquistados pela Universidade de Buenos Aires (UBA), a maior instituição federal do país. No Brasil não temos nenhum Prêmio Nobel.
A UNESCO é braço direito da ONU sobre Sistema de Educação Mundial, nele o Sistema Educacional da Argentina ocupa o 38º lugar, a Bolívia ocupa o 78º lugar, enquanto o Brasil encontra-se estagnado na 88º posição, 40 posições atrás da Argentina, desde 2009. Com isso, o Brasil fica entre os de "nível médio" de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Cuba, Equador, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela...
No Brasil, são exigidas 7.200 horas para o curso de medicina. A UBA possui 9.000 horas, já a Universidad Cristiana da Bolívia - UCEBOL - possui 5.256 horas teóricas/práticas mais as horas da carga horário de 18 meses de internato, sendo 3 meses em cada matéria: cirurgia, medicina interna, ginecologia/obstetrícia, pediatria e saúde pública. Ao final, a carga horária total do curso é superior ao do Brasil.
Graduados da Universidade de Buenos Aires (UBA) são os mais procurados na América Latina.
Pesquisa feita pela consultoria britânica QS, com 9.000 contratadores de grandes empresas da América Latina, aponta que os graduados da Universidade de Buenos Aires (UBA) são os preferidos na escolha para uma vaga de trabalho.
O ranking elaborado pela QS coloca os egressos da UBA como os de melhor reputação, entre todas as universidades da América Latina.
Fonte de pesquisas: Jornal Hoje / Jornal valor econômico / QS World University Rankings by faculty / Medicina sem vestibular / Unesco / Jornal Clarín
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